Versos do meu estro
SAUDADES…
Ai que saudades que tenho
dos meus tempos de menino
em que a palavra destino
não tinha finalidade.
Eu vivia a minha idade
sempre a rir, sempre a cantar…
E nem sabia chorar!
Porque se a desilusão
entrasse em meu coração
alguém vinha, com ternura,
para me dar alento e calma…
Nesse momento, a ventura
entrava na minha alma!
Tudo mudou! Hoje a vida
é fardo que vou levando
por infindável subida
sem um consolo sequer…
Nem um beijo de meus pais…
Nem uns lábios de mulher…
Por entre abismos e escolhos
vou trilhando o meu destino
com as lagrimas nos olhos
e a palavra saudade
a lembrar-me
os meus tempos de menino…
Celso Sacavém celsosacavem.blogs.sapo.pt @celso.pereira.525
www.facebook.com/celso.pereira.3 www.instagram.com/celsopereira525
Pt.pinterest.com/papi_celso/