Histórias breves de…
O cavalo do circo (1964) (1) Marc Chagall (1920) (2)
Histórias breves de…
Espectáculo Circense
O Espectáculo Circense existe há milhares de anos.
Há cerca de 4.000 anos foram descobertas, na China, umas pinturas rupestres representando figuras de acrobatas e de equilibristas.
Há 2.500 anos foram descobertas figuras de malabaristas nas pirâmides do Egipto.
Diz-se aliás, que a profissão de domador, se ficou a dever aos Faraós que gostavam de mostrar feras deitadas aos pés, com ares pachorrentos e sonolentos. Para tal, os animais teriam primeiro que ser domados.
Mas, há cerca de 1500 anos, na Índia, os números de ”Saltadores” e de “Contorcionistas” sempre fizeram parte dos espectáculos sagrados.
Na Grécia, há pouco mais ou menos 300 anos, as paradas e os números de forças combinadas já faziam parte dos Jogos Olímpicos.
E foi na Grécia que apareceram os primeiros Palhaços.
Existem muitos tipos de Circo: o circo de rua (ou saltimbancos); o circo tradicional; o circo chinês e o circo russo.
A maioria dos Circos tem, nos seus espectáculos, números de animais (dos mais pequenos e dóceis aos maiores e mais bravios).
Há muito boa gente que está contra a exibição de animais nos Circos, o que muito bem se compreende. Devo dizer, no entanto, que os bons e grandes Circos, tratam os animais com respeito e com carinho, lavando-os e alimentando-os convenientemente.
A palavra Circo foi usada pela primeira vez pelo cidadão inglês Charles Hughes, em 1782. Charles Hughes era um jovem cavaleiro que, montando os seus cavalos, os fazia galopar à volta da pista.
A vida circense não é nada fácil; de terra em terra, há necessidade de transportar os materiais e os artistas. Para o efeito cada Circo possui uns quantos camiões e umas quantas roulottes residenciais.
O Circo (propriamente dito) é um edifício construído em redondo tendo, no seu interior, uma pista de actuações e, nos fundos, um espaço rectangular destinado aos artistas, onde estes aguardam a sua vez de actuar.
A Cobertura tem o nome de “chapiteau” e é onde se prendem as “cordas”, os “baloiços” e outros apetrechos.
Há, em todo o mundo, escolas de circo. São famosas as que existem na China e na Rússia. Em Portugal, dirigida por uma mulher (que já actuou como “Mulher-Palhaço”) chamada Tereza Ricou, existe uma escola de circo que tem o nome de Chapitô, com sede na Rua Costa do Castelo, em Lisboa.
Em muitas cidades do mundo foram erguidas salas de espectáculos circenses com o nome de Coliseu.
O mais célebre de todos é, sem sombra de dúvida, o Coliseu de Roma, começado a ser erguido no tempo de Vespasiano. Tinha capacidade para cerca de 100.000 espectadores.
A chegada do circo a uma terra é sempre antecedida pela chegada do Secretário que trata, nos locais, de escolher os terrenos, de contratar a iluminação e de tratar de obter as necessárias licenças junto das Câmaras Municipais depois de obtido o sim das Juntas de Freguesia.
Não é fácil a vida do pessoal dos Circos. Desde a antipatia de muitos moradores locais até à falta de condições de vida e de higiene, não falando da falta de públicos a assistir aos espectáculos, tudo é precário e difícil.
Porem, quem vive a vida circense, tudo suporta com um sorriso nos lábios. Há uma máxima conhecida que diz que o Circo é o maior espectáculo do Mundo. Estamos de acordo! O Circo é, na realidade um grande espectáculo de luz, cor, destreza e ritmo. É, em verdade, um espectáculo de emoção e de vida.
Celso Sacavém celsosacavem.blogs.sapo.pt @celso.pereira.525
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Circo (1942) (3) Cândido Portinar (1936) (4) Teresa Ricou (2014) (5)
1 - O cavalo do circo (1964)
https://en.wikipedia.org/wiki/Marc_Chagall#/media/File:Chagall_Circus.jpg
Pintura de Chagall do circo. Arquivo: Chagall Circus.jpg, em 2915.
2 - Marc Chagall (1920)
https://en.wikipedia.org/wiki/Marc_Chagall#/media/File:Shagal_Choumoff.jpg
Fotografia de Pierre Choumoff
- Русский парижанин: Фотографии Петра Шумова. М .: Русский путь de 2000
https://en.wikipedia.org/wiki/Marc_Chagall
Marc Chagall
Nacionalidade Russo, mais tarde Francês
Conhecido por Pintura vitral
Movimento Cubismo expressionismo
Marc Chagall Zakharovich (1887 - 1985) foi um artista russo-francês. Um dos primeiros modernistas, ele foi associado com vários grandes estilos artísticos e obras criadas em praticamente todos os meios de expressão artística, incluindo pintura, ilustrações de livros, vitrais, cenários, cerâmica, tapeçarias e gravuras.
O crítico de arte Robert Hughes refere Chagall como "a quinta-essência do século XX" (através de Chagall viu o seu trabalho como "não é o sonho de um povo, mas de toda a humanidade"). De acordo com o historiador de arte Michael J. Lewis, Chagall foi considerado "o último sobrevivente da primeira geração de modernistas europeus". Durante décadas, ele "também foi respeitado como o mais proeminente artista judeu do mundo". Usando o meio de vitrais, ele produziu janelas para as Catedrais de Reims e Metz, janelas para a ONU, e janelas para Jerusalém em Israel. Ele também fez pinturas em grande escala, incluindo parte do tecto da Ópera de Paris.
(...) Chagall descreveu seu amor pelas pessoas de circo:
Por que fico tão tocado pelas suas composições e expressões? Com eles eu posso mover-me em direção a novos horizontes... Chaplin procura fazer no cinema o que estou tentando fazer nas minhas pinturas. Ele é talvez o único artista hoje com quem eu poderia estar sem ter que dizer uma única palavra.
http://www.e-cultura.sapo.pt/artigo/8454
(…) E por Jackie Wullschlager como o único pintor (depois de Matisse e Picasso terem falecido) capaz de compreender a cor”, Marc chagall nasceu em 1887 e morreu em 1985 mas as suas obras permanecem em museu e são consideradas obras-primas.
Museu Nacional Marc Chagall
https://www.guggenheim.org/artwork/artist/marc-chagall
COLEÇÃO ON-LINE
https://fr.wikipedia.org/wiki/Pierre_Choumoff
Pierre Choumoff
Pierre Choumoff, nasceu em Hrodna, 1872 e faleceu em Lodz, 1936, foi um fotógrafo Franco-russo.
Especializou-se em retratos, com 295 fotografias do notável Auguste Rodin, era então o principal fotógrafo.
Obra
Pierre Choumoff realizou numerosos retratos das celebridades suas contemporâneas, entre elas, Rodin, podemos citar Anatole France, Henri de Régnier, Claude Monet, Gabriel Fauré, (...) entre outros.
3 - Circo (1942)
http://www.arteeblog.com/2015/05/12-pinturas-de-circo.html
Pintura de Cândido Portinari
4 - Cândido Portinar (1936)
Da esquerda para a direita: Cândido Portinari, Antônio Bento, Mário de Andrade e Rodrigo Melo Franco. Palace Hotel, Rio de Janeiro, 1936. Desconhecido - CPDOC-FGV Projeto Portinari/ARFH87.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10686/candido-portinari
Candido Portinari (Brodósqui, São Paulo, 1903 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1962). Pintor, gravador, ilustrador e professor.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Candido_Portinari
Cândido Portinari
Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 1903 - Rio de Janeiro, 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão, como O Lavrador de Café, até gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956, e que, em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.
http://museucasadeportinari.org.br/
Museu Casa de Portinari
Projeto Portinari (exposição virtual das obras e outros documentos)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eduardo_Coutinho#Filmografia.23Curtas_e_m.C3.A9dias_document.C3.A1rios
Eduardo Coutinho
Eduardo de Oliveira Coutinho (São Paulo, 1933 -Rio de Janeiro, 2014) foi um cineasta e jornalista brasileiro. É considerado por muitos como um dos maiores documentaristas da história do cinema do Brasil.
Tinha como marca realizar filmes que privilegiavam as histórias de pessoas comuns. Sua obra-prima é Cabra Marcado para Morrer, que marcou sua carreira como o principal documentarista do Brasil.
Principais reportagens para o Globo Repórter:
1980: Portinari, o Menino de Brodósqui (média-metragem - 50 min.) - sobre Cândido Portinari.
5 - Teresa Ricou (2014)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_Ricou#/media/File:Teresa_Ricou_img_6701.jpg
Manuelvbotelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teresa_Ricou
Teresa Ricou
Maria Teresa Madeira Ricou ou Teté, a mulher-palhaço (Praia da Granja, 1946) é uma artista portuguesa ligada às artes circenses.
Biografia
Foi em África que passou a infância e parte da juventude; saíu de casa dos pais aos 16 anos; viveu em Inglaterra e França a partir do final da década de 1960. Nesse período teve inúmeras ocupações e, entre 1971 e 1973, frequentou escolas de arte europeias (Escola de Circo da Hungria, Budapeste; Escola de Mímica Jean Jacques Lecocq, Faculdade de Vincennes). Fez cursos como o de Cinema Cubano e o de Vídeo (este último orientado por Jean Rouche, no Musée de l’Homme, Paris).
Regressou a Portugal depois do 25 de Abril de 1974, tendo trabalhado com Palhaço Luciano (chefe dos Faz-Tudo do Coliseu dos Recreios), e Mariano Franco, o Mestre do Sapateado. Foi funcionária da Secretaria de Estado da Cultura, onde criou o Departamento de Circo (1978).
Ainda na década de 1970 participou em festivais de música, teatro e circo; foi responsável por ações de dinamização cultural e de recuperação de jovens em situação de risco e por espectáculos de intervenção e animação em bairros carenciados, trabalho a que a continuou a dedicar-se na década seguinte. A criação da sua figura da mulher-palhaço Teté data do início da década de 1980.
Foi mentora e diretora do projeto Chapitô, iniciado em 1981 e destinado à promoção da educação e da formação profissional através das artes e dos ofícios do espectáculo, com forte intervenção a nível da integração social e comunitária. Teresa Ricou foi depois a grande impulsionadora da criação, pelo Chapitô, da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo (1991).
Em 1998 foi-lhe atribuído o Prix de L’Initiative da Fondation du Crédit Coopératif e, em 2005, o Silver Rose Solidarity Award.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chapit%C3%B4
Chapitô
O Chapitô é uma organização não governamental situada na Costa do Castelo em Lisboa num espaço pluridisciplinar onde se desenvolvem actividades em três áreas distintas em permanente articulação: apoio social, formação e cultura.
Como associação cultural sem fins lucrativos, ONG e Instituição Particular de Solidariedade Social, com estatuto de Superior Interesse Social e Manifesto Interesse Cultural, tem como matriz a intervenção e integração social através das artes.
Em 2008 apresentou uma candidatura ao Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (MFEEE) com o projecto "Arte de Viver", com o objectivo de divulgar a cidadania.
Em 2009 foi o vencedor do Prémio Gulbenkian Beneficência 2009, sendo reconhecido o mérito do esforço desenvolvido com vista à reinserção social e capacitação profissional, essencialmente orientada para os jovens.