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Celso Sacavém

Os meus pensamentos

Os meus pensamentos

Poesias Soltas

 

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                                                                      Costus spectabilis    (1)

 

 

 

 

 

                                              Ninguém!

                                              Ninguém mesmo, notem bem,

                                              pode dar a volta ao mundo,

                                              este mundo tão imundo,

                                              este mundo lamacento!

                                              Ninguém!

                                              Ninguém mesmo, notem bem,

                                              poderá ter ilusões,

                                              certezas e conclusões

                                              se viver só e sedento.

 

 

                                              Do lameiro pode nascer uma flor

                                              e do pântano surgir uma cidade…

                                              Para tanto é preciso haver amor

                                              uma entrega total, sem falsidade!

 

 

                                              Ninguém!

                                              Ninguém mesmo, notem bem,

                                              deverá deixar de ser

                                              o que um homem deve ter:

                                              postura de corpo inteiro.

                                              Ninguém!

                                              Ninguém mesmo, notem bem,

                                              pode revirar o mundo,

                                              este mundo tão imundo,

                                              que mais parece um lameiro!

 

 

 

 

             Celso Sacavém       celsosacavem.blogs.sapo.pt      @celso.pereira.525

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0 Puget_-_Diogenes_Alexander_Louvre.jpg

                   Diógenes de Sinope e o Imperador Alexandre, o Grande    (1)

 

 

 

 

 (1) - Costus spectabilis

https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Valued_images_sorted_by_promotion_date#/media/File:.jpg

Uma flor da Costus spectabilis surge várias semanas previamente às folhas da em Chipata, na Zâmbia. É a flor nacional da Nigéria. Fotografia de © Hans Hillewaert.

 

 

 

(2) - Diógenes de Sinope e o Imperador Alexandre, o Grande

https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%B3genes_de_Sinope#/media/File:Puget_-_Diogenes_Alexander_Louvre.jpg

O reencontro de Diógenes e de Alexandre. Obra de Pierre Pujet, de 1680, no Museu do Louvre, França.

 

 

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Diogenes_of_Sinope

Diógenes de Sinope - Tornou-se o arquétipo do filósofo cínico.

 

Diógenes de Sinope (em grego antigo: Διογένης ὁ Σινωπεύς; Sinope, 404 ou 412 a.C.– Corinto, c. 323 a.C.), também conhecido como Diógenes, o Cínico, foi um filósofo da Grécia Antiga e um dos fundadores da Filosofia Cínica. Nasceu em Sicope, uma colónia Iónica do Mar Negro.

Era uma figura controversa. Foi um discípulo de Antístenes, antigo pupilo de Sócrates, que possuía o ideal cínico da autossuficiência: uma vida que fosse natural e não dependesse das luxúrias da civilização. Por acreditar que a virtude era melhor revelada na ação e não na teoria, a sua vida consistiu numa campanha incansável contra as instituições e valores sociais na sociedade corrupta à época.

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Autossufici%C3%AAncia

Autossuficiência refere-se ao estado de não necessitar de qualquer ajuda, apoio ou interação de outros, para sobreviver. É por isso um tipo de autonomia. (...) O termo autossuficiência é habitualmente usado para certos tipos de vida sustyentável, em que nada é consumido para além daquilo que é produzido pelos indivíduos autossuficientes.

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_o_Grande

Alexandre, o Grande

 

Alexandre III da Macedónia (português brasileiro) ou Macedónia (português europeu) (356 a.C.-323 a.C.), comumente conhecido como Alexandre, o Grande ou Alexandre Magno (em grego: Ἀλέξανδρος ὁ Μέγας, Aléxandros ho Mégas), foi rei (basileu) do reino grego antigo da Macedónia e um membro da dinastia argéada. Nascido em Pela em 356 a.C., o jovem príncipe sucedeu seu pai, o rei Filipe II, ao trono com vinte anos de idade. Ele passou a maior parte de seus anos no poder em uma série de campanhas militares sem precedentes através da Ásia e nordeste da África, até os trinta anos ele havia criado um dos maiores impérios do mundo antigo, que se estendia da Grécia para o Egito e ao noroeste da Índia. Morreu invicto em batalhas e é considerado um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história.

 

Durante sua juventude, Alexandre foi orientado pelo filósofo Aristóteles até os 16 anos.

 

 

Líricas

o Pripovedovalka_Frančiška_Gradišar_(83_let)_im

                                                                                Mulher Idosa  (1)

 

 

 

 

                                         AS PRIMEIRAS LÁGRIMAS

 

 

 

                                              Lá vai a velhinha

                                              pela via além!

                                              Lá vai, coitadinha,

                                              sem ter mais ninguém…

                                              Coitada da velha,

                                              mendiga da sorte!

                                              Sem ter uma telha…

                                              E sem vir a morte…

                                              Não chora, não sente

                                              a pobre velhinha;

                                              mas ao ver contente

                                              qualquer criancinha,

                                              vê logo na mente

                                              a sua netinha

                                              que Jesus um dia

                                              consigo levou.

 

                                              E foi nesse dia

                                              que a velha chorou.

 

 

                                                                      

                     Publicada no jornal “O Montemorense”, de Montemor-o-Novo.

 

 

 

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          0 Praktische_Abhandlung_über_die_Augenkrankheiten

                                                 Os Olhos    (1)

 

 

 

 

(1) - Mulher Idosa

Pripovedovalka Franciska Gradišar de 83 anos de idade em Bavdki (1960).

Fotografia de Pavla Strukelj (1921-2015) no arquivo do Museu Etnográfico da Eslovénia. 

 

 

 

(2) - Os Olhos

https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Ophthalmology?uselang=pt#/media/File:Praktische_Abhandlung_%C3%BCber_die_Augenkrankheiten,_oder,_Erfahrungen_und_Beobachtungen_%C3%BCber_die_Krankheiten_dieses_Organs_(1803)_(14594873717).jpg

Modelo dos autores: Scarpa, Antonio (1752-1832) Martens, Franz Heinrich (1778-1805).

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho

Olho

 

O olho é o órgão da visão dos animais que permite detectar a luz e transformar essa percepção em impulsos eléctricos. 

A conjuntiva é uma membrana que reveste internamente duas dobras da pele que são as pálpebras. São responsáveis pela proteção dos olhos e para espalhar o líquido que conhecemos como lágrima

O líquido que conhecemos como lágrimas são produzidos nas glândulas lacrimais, sua função é espalhar esse líquido através dos movimentos das pálpebras lavando e lubrificando o olho.

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_lacrimal

Glândula lacrimal

  

A glândula lacrimal, parte do sistema lacrimal, está localizada na parte anterior e lateral do teto da órbita ocular. A glândula lacrimal está alojada na fossa da glândula lacrimal, no osso frontal, recebendo inervação simpática e parassimpática do SNA. Sua função é produzir o fluido lacrimal para a lubrificação e limpeza do globo ocular

A glândula lacrimal recebe inervação sensitiva através do nervo lacrimal, proveniente do nervo oftálmico. O nervo oftálmico é a primeira divisão do nervo trigêmeo.

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Choro_(fisiologia)

Choro (fisiologia)

 

O choro, pranto (choro em excesso) ou ato de chorar ou lacrimejar é um efeito fisiológico dos seres humanos que consiste na produção em grande quantidade de lágrimas dos olhos, geralmente quando estão em estado emocional alterado como em casos de medo, tristeza, depressão, dor, saudade, alegria exagerada, raiva, aflição, etc.

 

Processo fisiológico

 

O sistema límbico, sistema do cérebro responsável pelos sentimentos, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardados, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como noradrenalina e serotonina, e. g., são liberadas. Através do sistema nervoso independente (responsável por ações como piscar dos olhos) causarão a contração da glândula lacrimal, liberando a lágrima.

Esses fenómenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como depressão, por exemplo.

 

 

 

 

 

 

Curriculum Vitae

 

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                                                                                               Em Bruxelas   (1)

                                         

 

 

 

                                             Curriculum Vitae

 

                                                         de

 

                                       Celso Júlio Pedroso Pereira

 

 

 

Local de nascimento: Sacavém (Loures) no dia 6 de Março de 1925.

 

Habilitações literárias: Curso Comercial

 

Chefe de Secretaria da F.I.P. (Feira das Indústrias Portuguesas) – 1950/51

Chefe de Pessoal da Comportel (actual OTIS, em Mem Martins)

Actor e Secretário Teatral no Teatro Adoque – 1978/81

 

 

Literáriamente uso o nome: CELSO SACAVÉM

Autor Teatral e Poeta representado pela S.P.A. (Sociedade Portuguesa de Autores)

 

 

 

 

(1) - Em Bruxelas. 

 

 

 

 

 

 

 

Poesias Soltas

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                                                                                 Boi da raça arouquesa   (1)

 

 

 

 

 

                                                        FEL AMARGO

 

 

                                              Não me venham com cantigas

                                              q´eu não vou nessas conversas

                                              quero palavras amigas

                                              e não palavras perversas.

 

 

                                              Estou farto de escutar

                                              as palavras que não quero.

                                              Não me venham bajular,

                                              bajulações não tolero.

 

 

                                              Eu quero pegar os bois

                                              bem de frente, pelos cornos…

                                              Para ser livre, depois

                                              de desprezar os adornos.

 

 

                                             Não me venham com balelas

                                             a nada disso ´stou preso

                                             p´ra cantigas (todas elas!)

                                             eu só tenho o meu desprezo.

 

 

 

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                            0 Anisthenes_Pio-Clementino_Inv288.jpg 

                                   Antístenes alicercou a filosofia cínica    (2)

 

 

 

 

(1) - Boi da raça arouquesa  

https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Bulls#/media/File:Arouquesa2.jpg

Boi da raça Arouquesa. Fotografia de Susanne Maeder.

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Ra%C3%A7as_bovinas_aut%C3%B3ctones_portuguesas

A raça Arouquesa é uma raça de bovino autóctone de Portugal.

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carne_Arouquesa

A Carne Arouquesa DOP

 

A Carne Arouquesa DOP, da Raça Arouquesa (raça bovina), cujo nome deriva de Arouca, concelho da Área Metropolitana do Porto, é um produto de origem portuguesa com Denominação de Origem Protegida pela União Europeia (UE) desde 21 de junho de 1996.

 

 

 

 

 

(2) - Antístenes alicercou a filosofia cínica

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADstenes#/media/File:Anisthenes_Pio-Clementino_Inv288.jpg

Uma cópia romana da escultura original helenística. Fotografia de Marie-Lan Nguyen.

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADstenes

Antístenes - Responsável pelos alicerces da filosofia cínicas

Antístenes (em grego: Ἀντισθένης; Atenas, ca. 445 a.C. — Atenas, 365 a.C.) foi um filósofo grego considerado o fundador da filosofia cínica, aprendeu retórica com Górgias antes de se tornar um discípulo de Sócrates. 

Era filho de um ateniense com uma escrava trácia, por isso, não tinha nem o título nem o direito de cidadão ateniense. Nenhuma de suas obras sobreviveu, e de sua produção restaram apenas fragmentos.

 

  

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinismo

O cinismo (em grego antigo: κυνισμός kynikós, em latim cinicus) foi uma corrente filosófica fundada por Antístenes, discípulo de Sócrates e como tal praticada pelos cínicos (em grego antigo: Κυνικοί, latim: Cynici). Para os cínicos, o propósito da vida era viver na virtude, de acordo com a natureza.

O primeiro filósofo a definir o cinismo foi Antístenes, ex-aluno de Sócrates no final do século V a.C. Ele foi seguido por Diógenes de Sinope que levou o cinismo aos seus extremos lógicos e passou a ser visto como o arquétipo de filósofo cínico, sua autarkeia (auto-suficiência) e a apatheia perante as vicissitudes da vida eram os ideais do cinismo.

 

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Pervers%C3%A3o

A Perversão

  

Perversão vem do latin pervertere que corresponde o ato ou efeito de perverter, tornar-se perverso, corromper, desmoralizar, depravar, alterar. É um termo usado para designar o desvio, por parte de um indivíduo ou grupo, de qualquer dos comportamentos humanos considerados normais e/ou ortodoxos para um determinado grupo social. Os conceitos de normalidade e anormalidade, no entanto, variam no tempo e no espaço, em função de várias circunstâncias. 

A perversão distingue-se da neurose e da psicose como modo de funcionamento e organização defensiva do aparelho psíquico. O termo é também frequentemente utilizado com o sentido específico de perversão sexual, ou desvio sexual.

 

  

Definição

 

O significado original per vertio, por sua vez derivado de per vertere, remete à noção de "pôr de lado", ou "pôr-se à parte". 

Nesse contexto, qualquer conceito pode ser "pervertido". Sejam os conceitos mais abstratos, como os de conservação, de nutrição, de reprodução, etc, como os conceitos mais concretos.  

(...) Historicamente, perversões de conceitos morais foram atribuídas a perturbações de ordem psíquica, que dariam origem a tendências afetivas e morais contrárias às do ambiente social do pervertido (FOUCAULT, 1984). 

Numa perspectiva sócio-histórica e clínica, a perversão poder-se-ia constituir em uma única anomalia psíquica do indivíduo, ou fazer-se acompanhar por alguma doença mental intercorrente. O comportamento do pervertido seria, então, determinado pelo seu nível intelectual: enquanto as perversões dos com o "nível intelectual inferior" seriam impulsivas, brutais, praticadas sem rebuço, as dos "indivíduos de bom nível intelectual" seriam quase sempre astuciosas, dissimuladas, encobertas. Entre os atos mais frequentemente apontados como perversões, por se desviarem de forma mais grave do comportamento tido como normal do ponto de vista social, são atos tidos como desvios sexuais: sadismo, masoquismo, pedofilia, exibicionismo, voyeurismo, etc.

 

 

Estrutura Psíquica e Comportamental

 

Na Psicanálise, perverso é toda pessoa que possui um modo de funcionamento psíquico baseado numa estrutura perversa (...).

 

 

Histórico do conceito

 

O conceito psicanalítico de "perverso" tem origem na obra de Freud. (...) Na Introdução ao Narcisismo, ao discorrer sobre seus estudos onde a patologia do "amor próprio" começa a ficar claro a diferença que ele percebe em relação aos neuróticos e psicóticos. A patologia neurótica se caracteriza pelo recalque (Verdrängung) do desejo durante o Complexo de Édipo. A somatização de conversão histérica, por exemplo, esta ligada a um desejo sexual que não foi satisfeito pelas vias normais. Na patologia psicóticauma rejeição (Verwergung) da realidade e do Complexo de Édipo. Os delírios, alucinações de depressões são uma tentativa frustrada de dar sentido e lógica a uma visão de mundo particular. Já na patologia perversa o que ocorre é recusa (Verleugnung) da Castração Edipiana. O perverso não aceita ser submetido as leis paternas e, em conseqüência, as leis e normas sociais. Ele não rejeita a realidade e nem recalca os seus desejos. Ele escolhe se manter excluído do Complexo de Édipo e da alteridade e passa a satisfazer sua libido sexual consigo mesmos (narcisismo).

(...) Uma das primeiras aparições sobre o quadro de perversão na literatura especializada surge em 1806 com o psiquiatra Philippe Pinel sob o conceito de mania sem delírio. Este nome designava uma síndrome detectada pelos médicos medievais sob o rótulo de loucura moral. Neste diagnóstico estavam inscritos atos impulsivos e repetidos de destruição e mentiras patogênicas com a preservação da razão.

(...) No texto Fetichismo de 1927 a recusa passa a ser entendida como um elemento permanente que, associado a cisão do ego (Spaltung), se tornam os mecanismos de defesa que marcam a estrutura perversa.  

A patologia neurótica se caracteriza pelo recalque (Verdrängung) do desejo durante o Complexo de Édipo. A somatização de conversão histérica, por exemplo, esta ligada a um desejo sexual que não foi satisfeito pelas vias normais. 

Na patologia psicótica há uma rejeição (Verwergung) da realidade social e do Complexo de Édipo. Os delírios, alucinações e depressões são uma tentativa frustrada de dar sentido e lógica a uma visão de mundo particular, isolada. 

Já na patologia perversa o que ocorre é recusa (Verleugnung) da Castração Edipiana. O perverso não aceita ser submetido as leis paternas e, em consequência, as leis e normas sociais. Ele não rejeita a realidade e nem recalca os seus desejos. Ele escolhe se manter excluído do Complexo de Édipo e da alteridade e passa a satisfazer sua libido sexual consigo mesmos (narcisismo). Este é o motivo de todo o perverso ter uma escolha homossexual de objeto, sendo representado por ele mesmo em alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto. 

Em 1941 o termo psicopatia surge pela primeira vez na obra de Hervey Cleckley, A Máscara da Sanidade, sendo considerada uma das manifestações mais extremas da personalidade perversa. A psicopatia foi descrita através da excessiva manifestação de egocentrismo, incapacidade para o amor não narcísico, falta de remorso, vergonha ou culpa, tendência à mentira e à insinceridade, vida sexual impessoal, charme envolvente mas superficial, boa capacidade retórica, inclinação para se fazer de vítima e boa capacidade cognitiva sem comprometimento com a percepção da realidade.

(...) Uma das principais contribuições para a psicanálise neofreudiana surge com Masud Khan em 1981. (...) Ele também defende a ideia de que o perverso tem uma organização identitária e defensiva baseada num falso Self, ou seja, os perversos não sentem ou manifestam seus próprios desejos e necessidades. (...) Para Khan, o perverso não busca "fazer o que ele deseja" sem se preocupar com os limites, como ensinam Freud e Lacan. Para este psicanalista os perversos, por serem constituídos de um falso Self, não podem "desejar". Só pode desejar algo quem sabe o que é e o que quer, ou seja, que tem um Self. O perverso se move pela inveja, ou seja, pelos desejos de outras pessoas. Os próprios desejos primevos recalcados pelo falso Self perturbam e os fazem essencialmente infelizes.

 

 

Características relacionais

 

Segundo os diversos estudiosos da perversão, alguns sintomas são frequentemente encontrados em pessoas com esta estrutura patológica:

- Simbolização flexível: Devido à sua subversão aos ditames sociais tidos como verdades, aplicáveis em contextos culturalmente determinados, o perverso percebe o mundo através de um descolamento parcial entre signo e significado, que, comparado à percepção simbólica restrita acometida aos neuróticos (e ainda mais restrita, no caso de pessoas estruturadas psicoticamente), lhe possibilita uma margem de percepção menos restrita aos discursos sociais (sejam dominantes ou alternativos), porém também o traz um incómodo com uma falta de proximidade em seus laços com outras pessoas, graças à falta de significado emocional de símbolos socialmente difundidos.

- Fetiche: Apesar do distanciamento entre signo e significado ser maior do que do neurótico, o perverso também possui emoções atreladas à simbolização, porém de forma muito mais concentrada, dada a escassez de símbolos emocionalmente significativos. 

- Sedução: Graças à sua flexibilidade simbólica, não raro o perverso encontra-se distante das representações sociais que aproximam pessoas com um senso de união, o que o leva à possibilidade de utilizar-se de tais recursos sem envolver-se emocionalmente. Assim, diversas formas de comunicação com peso emocional, como a incitação sexual, o choro, a dependência financeira, perversos podem influenciar de forma que são percebidos em seus relacionamentos. Tal possibilidade é frequentemente (e as vezes compulsivamente) utilizada para satisfazer a necessidade que sentem de manutenção de sua organização fantasiosa de si e de mundo. Assim, grande parte de seus recursos psíquicos mobilizam-se para a manutenção de padrões de relacionamentos com um senso de controle, devido ao significativo terror que sentem quanto à movimentação autônoma do outro, que revive temores primordiais de serem controlados pelas expectativas e significações alheias que não respeitaram sua individualidade.

Escolha narcísica de objeto: Um perverso procura estabelecer relações mais íntimas com aqueles que se assemelham com ele ou por quem ele tem inveja (ou seja, quer ser como). Sua escolha homossexual de objeto o leva a ter amor somente por si mesmo. Quase nunca leva em consideração os sentimentos e necessidades do outro

- Incômodos com a autoridade/moral/lei/ritual social: Perversos não reconhecem valor em autoridades, e por extensão, também não valorizam as leis e as verdades que tais autoridades ditam. Continuam, porém, com uma abertura simbólica e com uma percepção de realidade, o que os leva a uma incongruência interna, uma vez que significantes têm de ser transmitidos por alguém. Perversos, assim, se sentem desconfortáveis quanto à ambivalência apresentada pela autoridade (e autonomia) de um chefe, parceiro, juiz, policial, professor, pai, ou de qualquer outro papel social normativo. Quando acabam por aceitar uma ordem ou demanda, encontram-se com dificuldade para a execução, podendo distorcer ou sabotar uma tarefa, por não perceber sentido nela.

 

 

 

 

Pensamentos

 

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                                                                                               A Tristeza   (1)

 

 

 

                                Está ciente que nem toda a gente gosta de si?

                                                        Não se importe!

                           Muitas dessas pessoas nem delas próprias gostam!

 

 

 

 

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(1) - ATristeza

https://commons.wikimedia.org/wiki/People_by_age?uselang=pt#/media/File:Sadness,_by_Julia_Margaret_Cameron.jpg

A actriz Ellen Terry aos dezaseis anos de idade, numa imagem  digitalizada a partir do livro de Colin Ford sobre Julia Margaret Cameron: Uma fotógrafa genial do séc. XIX, ISBN 1855145065. Página 139. Intitulada de "Tristeza".

 

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Julia_Margaret_Cameron?uselang=pt

Julia Margaret Cameron

 

Julia Margaret Cameron (1815-1879) era uma fotógrafa inglesa. Notabilizou-se pelos retratos de celebridades da sua época, e por fotografias de Arthurian e outros heróis legendários. 

Apesar de não ter muita aceitação perante os seus colegas, o seu trabalho influenciou muitos fotógrafos modernos.

 

 

 

Humorísticas

 

                               0 Osgb-isyerihekimi.jpg

                                                                Médico com o estetoscópio      (1)

 

 

 

 

 

                                              Foi um médico chamado

                                              a casa do Maldonado

                                              que se encontrava doente.

                                              À mulher, que estava à porta,

                                              disse ver a coisa torta

                                              para o pobre paciente.

 

 

                                              “Durará uns quatro dias…

                                              Deve evitar-lhe arrelias

                                              e mostrar poses serenas…”

                                              E ela ao pobre Maldonado

                                              disse-lhe: “Estarás curado

                                              em quatro dias apenas…

 

 

                                              Pôs-se depois a escrever

                                              um papel qu´ele pode ver

                                              estar tarjado de preto.

                                              P´ra sossegar o marido

                                              ela informou: “´stou, querido,

                                              a escrever ao Aniceto!”

 

 

                                              “Mas que eu saiba, teu irmão

                                              não está de luto, pois não?

                                              A ele ninguém morreu”…

                                              E sem ter pestanejado

                                              a mulher do Maldonado

                                              calmamente respondeu:

 

 

                                              “Como sabes, teu cunhado,

                                              mora em ermo povoado

                                              p´ras bandas dos Sarracenos

                                              e a carta, p´ra lá chegar

                                              leva, se não se atrasar,

                                              uns três dias mais ou menos”

 

 

                                               “Mas esse tarjado preto

                                                p´ro teu irmão Aniceto,

                                                é de todo descabido!”

                                                “Pensas tal, mas deves ver

                                                que quando ele a receber

                                                já tu deves ter morrido”.

                                             

 

 

 

            Celso Sacavém        celsosacavem.blogs.sapo.pt      @celso.pereira.525

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                           0 Alfred_Stevens_-_The_Letter.jpg

                                                  A Carta de Alfred Stevens    (2)

 

 

 

 

(1) - Médico com o estetoscópio

https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Physicians?uselang=pt#/media/File:Osgb-isyerihekimi.jpg

Ortak Sağlık ve Güvenlik Birimi. Fotografia de Birosgb. 

http://www.birosgb.com

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ausculta%C3%A7%C3%A3o

Auscultação

 

Auscultação é o termo técnico para a escuta dos sons internos do corpo, normalmente usando um estetoscópio; é baseado no de verbo latino auscultare "escutar ". A auscultação é executada com a finalidade de examinar o sistema circulatório e sistema respiratório (sons do coração e sons da respiração), como também o sistema de gastro-intestinal (sons do intestino).

 

História

O termo técnico foi inventado por René-Théophile-Hyacinthe Laënnec, um médico francês, porém o ato de escutar sons de corpo para propósitos diagnósticos, tem sua origem há muito tempo, possivelmente já no Antigo Egito.

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Estetosc%C3%B3pio

Estetoscópio

  

Estetoscópio (do grego στηθοσκόπιο, de στήθος, stéthos - peito and σκοπή, skopé - exame), é um instrumento utilizado por diversos profissionais, como médicos, enfermeiros e veterinários, para amplificar sons corporais de humanos ou animais. É geralmente constituído de um ressonador em forma de disco e dois tubos conectados a olivas auriculares. É comumente usado para escutar sons provenientes do pulmão (ruídos adventícios), coração (bulhas cardíacas) e intestinos. Quando combinado a um esfigmomanômetro, serve para aferir a pressão sanguinea do examinado. Um estetoscópio que amplifica os sons auscutatórios é chamado de fonendoscópio.

Foi desenvolvido pelo médico francês René Laennec, quando trabalhava no Hospital Necker, em Paris, em 1816.

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Th%C3%A9obald_Chartran

Théobald Chartran

 

Théobald Chartran (1849 - 1907) foi um pintor académico clássico da França.

Ele foi um dos artistas responsáveis pelas caricaturas ocasionais da revista Vanity Fair, especialmente em artigos franceses e italianos. Seus trabalhos para a revista incluem o Papa Leão XIII, Giuseppe Garibaldi, Umberto I da Itália, William Henry Waddington, todos em 1878, Charles Gounod, Giuseppe Verdi, Ernest Renan, Victor Hugo, Louis Blanc, e Alexandre Dumas, todos em 1879.

Dentre o trabalho de Chartran está o retrato de René Laennec, o inventor do estetoscópio.

 

 

 

 

 

 

(2) - A Carta de Alfred Stevens 

https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Females_writing#/media/File:Alfred_Stevens_-_The_Letter.jpg

 

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Alfred_Stevens_(painter)

Alfred Émile Léopold Stevens

 

Alfred Émile Léopold Stevens (1823 - 1906) foi um belga pintor, conhecido por suas pinturas de mulheres elegantes e modernos.

Alfred Stevens nasceu em Bruxelas. Ele veio de uma família envolvida com as artes visuais: seu irmão mais velho Joseph (1816-1892) e seu filho Léopold (1866-1935) eram pintores, enquanto outro irmão Arthur (1825-1899) era um negociante de arte e crítico. Seu pai, que lutou nas guerras napoleónicas no exército de William I dos Países Baixos , era um colecionador de arte que possuía várias aguarelas por Eugène Delacroix , entre outros artistas. Os pais da sua mãe possuíam o Café de l'Amitié, em Bruxelas, um lugar de encontro de políticos, escritores e artistas. Todas as crianças Stevens beneficiaram das pessoas que conheceram aí, e as habilidades sociais que adquiriram em torno de pessoas importantes.

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carta

Carta

 

Carta, missiva, ou ainda epístola, é o termo que descreve um manuscrito ou um impresso destinado a estabelecer uma comunicação interpessoal escrita, entre pessoas e/ou organizações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesias Soltas

 

    0 800px-Eating_a_Georgia_peach.jpg

                                                                       Sorriso de criança   (1) 

 

 

 

 

 

                                                 DEIXEM-ME RIR …

 

 

 

                                              Deixem-me rir e cantar,

                                              soltar uma gargalhada,

                                              sorrir da vida, que a vida

                                              afinal não vale nada.

 

 

                                              Para quê o sofrimento

                                              que se vê em todo o mundo.

                                              Se a vida podia ser

                                              oásis calmo e profundo.

 

 

                                              Por isso deixem-me rir

                                              cavalgar no meu corcel

                                              pois eu não quero sentir

                                              o travo amargo do fel.

 

 

                                              Quero dar largas ao riso.

                                              Quero ter o lindo sonho

                                              de pensar, com alegria,

                                              num futuro bem risonho.

 

   

                                              Fazer sorrir a criança

                                              não é uma coisa vã:

                                              é um gesto de esperança

                                              neste mundo de amanhã.

 

 

 

            Celso Sacavém       celsosacavem.blogs.sapo.pt       @celso.pereira.525

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       0 800px-Dressage_stallion_3.jpg                                                                      O puro-sangue lusitano   (2)

 

 

 

 

 

(1) - Sorriso de criança

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_sensorial#/media/File:Eating_a_Georgia_peach.jpg

A menina Grayson a comer um pêssego na Geórgia, EUA. Fotografia de Bruce Tuten (2006).

 

 

 

 

 (2) - O Puro-sangue lusitano

https://pt.wikipedia.org/wiki/Puro-sangue_lusitano

 

O puro-sangue lusitano

 

O puro-sangue lusitano (PSL) é uma raça de cavalos com origem em Portugal. É o cavalo de sela mais antigo do Mundo, sendo montado aproximadamente há mais de cinco mil anos.

Os seus ancestrais são comuns aos da raça Sorraia e Árabe. Essas duas raças formam os denominados cavalos ibéricos, que evoluíram a partir de cavalos primitivos existentes na Península Ibérica dos quais se supõe descenderem directamente o pequeno grupo da raça Sorraia ainda existente. Pensa-se que essa raça primitiva foi cruzada com cavalos "Bereber" oriundos do Norte de África e mais tarde tiveram também influência do árabe. 

O puro-sangue lusitano apresenta aptidão natural para alta escola (Haute École) e exercícios de ares altos, uma vez que põe os membros posteriores debaixo da massa com grande facilidade. (...) Foram estes cavalos portugueses, os utilizados na produção do filme "O Senhor dos Anéis".

 

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Portuguesa_de_Arte_Equestre

Escola Portuguesa de Arte Equestre

 

A Escola Portuguesa de Arte Equestre foi fundada em 1979. Desde 1996 que está estabelecida no Palácio Real de Queluz.

A escola tem a seu cargo 49 cavalos lusitanos, criados na Coudelaria de Alter do Chão, no Alto Alentejo, instituída em 1748 por João V de Portugal.

 

 

http://www.cavalo-lusitano.com/

Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pensamentos

     

                       0 Superbia_(mosaic,_Basilique_Notre-Dame_de_Fourvi      

                                                       O Orgulho   (1)                                         

 
 
 
 

 

                                                 Não permitas que o

                                                        ORGULHO

                              Ultrapasse o valor que tu tanto aprecias: a

                                                      HUMILDADE.

 

 

 

                          0 Madonna-of-humility-_1433_Domenico_di_Bartolo.jp

                                    A Madonna da Humildade   (2) 

 

 

 

 

(1) - O Orgulho  

https://en.wikipedia.org/wiki/Pride#/media/File:Pride,_Jacob_Matham.png

O Orgulho, entre Os Sete Pecados Mortais por Jacob Matham (1592) no Museu de Arte de Bayly.

http://www.lib.virginia.edu/artsandmedia/dic/bayly/women/docs/wall06a.big.html

 

 

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Jacob_Matham

Jacob Matham (1571-1631) foi um famoso gravador e desenhador de Haarlem.

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Pride#/media/File:Superbia_(mosaic,_Basilique_Notre-Dame_de_Fourvi%C3%A8re).jpg

Superbia - em latim significa "Orgulho", usado geralmente no sentido pejorativo (mosaico na Basílica de Notre-Dame de Fourvière). Fotografia de Rartat.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Orgulho

Orgulho

 

Orgulho é um sentimento de satisfação pela capacidade ou realização ou um sentimento elevado de dignidade pessoal. Em Português a palavra Orgulho pode ser vista tanto como uma atitude positiva (Honra) como negativa (Arrogância), dependendo das circunstâncias. Assim, o termo "pode" ser empregado de maneira errada tanto como sinónimo de soberba e arrogância (ideológica) quanto para indicar dignidade ou brio de um "estado"

Algumas pessoas consideram que o orgulho para com os próprios feitos é um ato de justiça para consigo mesmo, como reconhecimento. Ele deve existir, como forma de elogiar a si próprio, dando forças para evoluir e conseguir uma evolução individual, rumo a um projeto de vida mais amplo e melhor. O orgulho em excesso pode se transformar em vaidade, ostentação, soberba o que segundo as religiões e os teólogos consideram levando ao chamado egoísmo, sendo visto apenas então como uma emoção negativa: a Arrogância se não o for patrulhado com Sabedoria. 

Outras pessoas classificam o orgulho como exagerado quando se torna um tipo de satisfação incondicional ou quando os próprios valores são superestimados, acreditando ser melhor ou mais importante do que os outros. Isso se aplica tanto a si próprio quanto ao próximo, embora socialmente uma pessoa que tenha orgulho pelos outros é geralmente vista no sentido da realização e é associada como uma atitude altruísta, enquanto o orgulho por si mesmo costuma ser associado ao sentimento de capacidade e egoísmo.

 

Religião

Para o Cristianismo, o orgulho, conhecido como Soberba, é um dos Sete pecados capitais sendo o conceito transposto na forma positiva apenas, como Honra, no conceito do Médico Militar da Primeira Guerra Mundial Sigmund Freud. 

Para o pensador A. Lisounenko, o orgulho ou honra - própria é um factor determinante na caminhada para o sucesso no âmbito familiar e profissional. Não é errado você se admirar e demonstrar publicamente este sentimento e se sentir honrado. O orgulho na forma negativa para muitos é um sentimento de fraqueza, de necessidade de auto afirmação, o que para Lisounenko está errado no conceito. Lisounenko diz que o orgulho é a confirmação natural dos nossos sentimentos, das nossas conquistas e alegrias, ou seja, um sentimento positivo e bom, para consigo e com o próximo se bem conceituado.

 

 

 

 

 

 

 

 

(1) A Madonna da Humildade 

https://en.wikipedia.org/wiki/Humility#/media/File:Madonna-of-humility-_1433_Domenico_di_Bartolo.jpg

A Madonna da humildade de Domenico di Bartolo expressa a dualidade entre a mulher terrena com humildade e a dignidade divina de uma rainha. 

http://www.aiwaz.net/panopticon/madonna-of-humility/gi648c103

 

 

https:/pt.wikipedia.org/wiki/Domenico_di_Bartolo

Domenico di Bartolo (1400/1404 – 1445/1447) foi um pintor italiano da escola sienesa.

Nasceu em Asciano e, de acordo com Giorgio Vasari, era sobrinho de Taddeo di Bartolo. Foi empregado por Vecchietta na elaboração da obra-prima O Cuidado com os Doentes, na Pellegrinaio do Ospedale di Santa Maria della Scala, em Siena. (...) Em 1434, ele também pintou o afresco do painel Emperador Sigismund Entronado para a Catedral de Siena. (...) Suas obras podem ser encontradas na Galeria Nacional de Arte em Washington, na Pinacoteca Nazionale (Siena), Galleria Nazionale dell'Umbria e no Museu de Arte da Filadélfia.

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Humildade 

A Humildade

 

Humildade vem do latim humilitas, e é a virtude que consiste em conhecer as suas próprias limitações e fraquezas e agir de acordo com essa consciência. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A Humildade é considerada pela maioria das pessoas como a virtude que dá o sentimento exato do nosso bom senso ao nos avaliarmos em relação às outras pessoas. Características como cordialidade, respeito, simplicidade e honestidade, embora sejam frequentemente associadas à humildade, são independentes. Portanto, quem as possui não precisa necessariamente ser humilde. 

Muito confundida com a Modéstia, sendo esta o sentimento de velar-se quanto às qualidades intelectuais e morais (em oposição a um exibicionismo vaidoso).

Diz-se que a humildade é uma virtude de quem é humilde; quem se vangloria mostra simplesmente que humildade lhe falta. É nessa posição que talvez se situe a humilde confissão de Albert Einstein quando reconhece que “por detrás da matéria há algo de inexplicável”. 

Uma das caraterísticas de Jesus Cristo foi a humildade, pois a Bíblia diz que Ele "sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz" (Filipenses 2:6-8). 

As religiões tendem a associar a humildade ao reconhecimento da superioridade divina. Todos os seres humanos são iguais aos olhos de Deus, devendo agir e comportar-se como tal. Porem somente a religião, não define o assunto humildade ou o que é ser humilde.

Para o budismo, a humildade é a consciência que se tem do caminho a levar para se libertar do sofrimento.

Do ponto de vista da filosofia, Immanuel Kant afirma que a humildade é a virtude central da vida, uma vez que dá uma perspectiva apropriada da moral.

Para Friedrich Nietzsche, em contrapartida, a humildade é uma falsa virtude que dissimula as desilusões que uma pessoa esconde dentro de si.

Walber Luidhy afirma que " Nossa humildade é testada todos os dias, a partir de nossas atitudes e ações".

Para além das diferenças em termos de conceito, as pessoas partilham da mesma visão sobre a humildade como sendo a característica que levam as pessoas a realizarem uma acção sem proclamar os seus resultados. Suponhamos, por exemplo, que um homem joga bem futebol e que é humilde, este não deverá apresentar-se aos outros na qualidade de “melhor jogador” nem como sendo “o jogador que sempre marcou a diferença graças ao seu talento”. 

Humildade também não significa ter de se rebaixar para as outras pessoas, mas sim reconhecer ou admitir as suas falhas.

 

 

 

 

 

Poesias Soltas

 

           0 800px-Liquid_filled_compass.jpg

                                                                       Bússola moderna   (1)

 

 

 

                                              Já não sei por onde vou…

                                              Perdi de todo o meu norte!

                                              Apenas sei o que sou:

                                              um enteado da sorte!

 

 

                                              Eu cheguei ao fim da vida

                                              sem carinhos de ninguém!

                                              Ando para aí perdido

                                              pelas ruas do desdém.

 

 

                                              Ainda se acreditasse

                                              num qualquer sonho, num deus,                    

                                              talvez que um dia virasse

                                              os meus olhos para os céus!

 

 

                                              Mas não vejo essa miragem

                                              do lugar aonde estou…

                                              Sigo por isso a viagem

                                              sem saber para onde vou!

 

 

 

            Celso Sacavém       celsosacavem.blogs.sapo.pt       @celso.pereira.525

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    0 Um dos símbolos mais populares da sorte, o Trev0 VET_13_circle.png

          O Trevo-de-quatro-folhas   (2)                                                   Treze     (3)  

 

 

 

 

 

(1) - Bússola moderna

https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%BAssola#/media/File:Liquid_filled_compass.jpg

Bússola moderna. Fotografia de Nicolas Kaiser.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%BAssola 

A bússola é um instrumento de navegação e orientação baseado em propriedades magnéticas dos materiais ferromagnéticos e do campo magnético terrestre. A palavra bússola vem do italiano bussola, que significa “pequena caixa” de madeira de buxo.

As bússolas são geralmente compostas por uma agulha magnetizada colocada num plano horizontal e suspensa pelo seu centro de gravidade de forma que possa girar livremente, e que orienta-se sempre em direção próxima à direção norte-sul geográfica de forma a ter a ponta destacada - geralmente em vermelho - indicando o sentido que leva ao norte magnético da Terra, ou de forma equivalente, a um ponto próximo ao polo norte geográfico da Terra.

 

 

 

(2) - O Trevo-de-quatro-folhas

https://pt.wikipedia.org/wiki/Trevo-de-quatro-folhas#/media/File:Trevo4_folhas.JPG

Um trevo-de-quatro-folhas é um dos símbolos mais populares da sorte. Fotografia de Almanaque Lusofonista.

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Trevo-de-quatro-folhas

Um trevo de quatro folhas é uma folha de trevo que apresenta quatro em vez dos normais três folíolos comuns na maioria das espécies do género Trifolium a que pertencem os trevos. Com origem nas antigas tradições dos povos celta, acredita-se que encontrar um trevo-de-quatro-folhas é um sinal de boa sorte, pelo que o trevo-de-quatro-folhas é usado em iconografia diversa e como imagem na linguagem corrente. Aliás, o nome "trevo-de-quatro-folhas" é autocontraditório, pois, como "trevo" vem de "Trifolium" ("três folhas"), o seu significado seria algo como "três-folhas de quatro folhas". A procura de trevos-de-quatro-folhas levou ao surgimento de cultivares e de técnicas de cultivo que aumentam a probabilidade dessa anomalia surgir.

 

 

 

(3) - Treze

https://pt.wikipedia.org/wiki/Supersti%C3%A7%C3%A3o#/media/File:VET_13_circle.png

Treze, dito por alguns como o número do azar, porém, para outros, é o número da sorte. Personalidades como Mário Jorge Zagallo e Sebastián "El Loco" Abreu são notórios por gostarem do número. Fonte: VET website.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesias Soltas

 

 

      0 1024px-20050613-019-poppy.jpg

                                                                                                          Papoila  (1)

 

 

 

 

 

                                              TU ÉS A FESTA MARIA

 

 

 

                                              Se tu fores à romaria

                                              da santinha padroeira

                                              tem cuidadinho Maria

                                              quando saltares a fogueira.

 

 

                                              O calor que irradia

                                              aquece o teu coração.

                                              Salta, baila e rodopia

                                              ao som do acordeão.

 

 

                                              Mas tem cuidado ao saltar…

                                              Que o povo pode falar!

 

 

                                              Tu não queiras conversado

                                              enquanto fores rapariga.

                                              Goza a vida, mas cuidado,

                                              não vás na sua cantiga.    

 

 

                                              As tuas faces, moçoila,

                                              com as cores do arrebol

                                              lembra-me alegre papoila

                                              ondulando à luz do Sol.

 

 

                                              Salta, baila e rodopia…

                                              Tu és a festa, Maria!

 

 

 

            Celso Sacavém       celsosacavem.blogs.sapo.pt        @celso.pereira.525

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(1) - Papoila 

https://commons.wikimedia.org/wiki/Papaveraceae?uselang=pt#/media/File:20050613-019-poppy.jpg

Papoila numa fotografia de Gary Houston Ghouston.

 

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Papoila

Papoila

 

Papoila (português europeu) ou papoula (português brasileiro) é uma flor da família das Papaveraceae, abundante no hemisfério norte, cultivada para ornamento, ópio ou comida.

Com relação a sua reprodução, o ovário da papoila localiza-se acima do receptáculo inserindo-se os estames e pétalas abaixo dele.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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