(1) - O Pensador de Auguste Rodin em Carlsberg Glyptotek.
O Pensador é uma representação clássica de um homem imerso em pensamentos. A estátua encontra-se em Carlsberg Glyptotek, um museu de arte localizado na cidade de Copenhaga, Dinamarca.
Auguste Rodin (1840-1917)
François-Auguste-René Rodin também conhecido como Auguste Rodin foi um escultor francês.
O cavaleiro Egas Monizapresenta-se ao rei de Leão com a sua família - Painel de Azulejo na Estação de São Bento.
Sobre Egas Moniz
Egas Moniz de Riba Douro, dito «o Aio» foi um rico-homem portucalense, da linhagem dos Riba Douro, uma das cinco grandes famílias do Entre-Douro-e-Minho condal do século XII, a quem Henrique de Borgonha, conde de Portucale confiou a educação do filho, Afonso Henriques, tarefa essa que lhe deu o cognome pelo qual é conhecido.
História e lenda
O Condado Portucalense era nominalmente dependente de Leão e Castela, então regidos pela Rainha D. Urraca. Por morte desta em 1127, sucede-lhe no trono Afonso VII, o qual adopta o título de imperador de toda a Hispânia, procurando a vassalagem dos demais reinos, incluindo entre eles também o Condado Portucalense, que há muito demonstrava tendências autonomistas. Em 1128, Afonso Henriques, então com vinte anos, foi feito chefe dos Barões, que temiam a influência galega sobre Portucale e, forçado a batalhar contra as forças de sua mãe, Teresa de Leão, vence-as nos campos de São Mamede e assume a liderança política do condado, desejando lutar pela independência do Condado e alargar as fronteiras.
Pouco depois, Afonso VII vai por cerco a Guimarães, então sede política do condado, e exige um juramento de vassalagem a seu primo Afonso Henriques; Egas Moniz dirigiu-se ao imperador, comunicando-lhe que o primo aceitava a submissão.
Contudo, depois de deslocar a sua capital para Coimbra (1131), Afonso Henriques sente-se com força para destruir os laços que o ligavam a Afonso VII; faz-lhe guerra e invade a Galiza, travando-se a batalha de Cerneja (1137), da qual saem vitoriosos os portucalenses. Como Afonso Henriques não cumpriu o acordado por seu Aio, Egas Moniz, segundo reza a lenda, ao saber do sucedido, deslocou-se a Toledo, a capital imperial, descalço e com um baraço ao pescoço. Acompanhado da sua esposa e filhos, colocou ao dispor do imperador a sua vida e a dos seus, como penhor pela manutenção do juramento de fidelidade de nove anos antes. Diz-se que o imperador, comovido com tanta honra, o perdoou e mandou em paz de volta a Portucale.
Esta parte da vida de Egas Moniz, é recontada por Camões no Canto III dos Lusíadas (estrofes 35-40).
Existe um cenotáfio historiado no Mosteiro de Paço de Sousa, do qual foi padroeiro, referido tradicionalmente como "Túmulo de Egas Moniz". O Aio.
(2) - Camões no Canto III dos Lusíadas relata a vida de Egas Moniz
O Vira é um género músico-coreográfico do folclore português. Mais conhecido como característico do Minho, o Vira é todavia também dançado em muitas outras províncias, entre as quais a Estremadura.
O folclore (do inglês folk que é gente ou povo e lore que é conhecimento) é a tradição e usos populares, constituído pelos costumes e tradições transmitidos de geração em geração.
História do Folclore
O interesse pelo folclore nasceu entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, quando estudiosos como os Irmãos Grimm e Herder iniciaram pesquisas sobre a poesia tradicional na Alemanha e "descobriu-se" a cultura popular como oposta à cultura erudita cultivada pelas elites e pelas instituições oficiais.
(3) - A UNESCO declara que folclore é sinónimo de cultura popular.
A Associação Europeia dos Festivais de Folclore – EAFF foi criada em 2007 para proteger o folclore europeu.
O folclore na sociedade contemporânea
Atualmente o folclorismo está bem estabelecido e é reconhecido como uma ciência, a ponto de tornar seu objeto, a cultura popular ou folclore, instrumento de educação nas escolas e um bem protegido genericamente pela UNESCO e especificamente por muitos países, que inseriram muitos de seus elementos constituintes em seus elencos de bens de património histórico e artístico a serem protegidos e fomentados.
Em Trás-os-Montes, os Pauliteiros de Miranda fazem uma ginga que se mostra muito relevante no folclore da região. Um grupo de homens vestidos com trajes típico enfrentam-se uns aos outros com palotes. (…) Nestas "danças-combates" não entram mulheres, e o seu símbolo é a Capa de Honra.
O Bailinho da Madeira, ou simplesmente bailinho, é a dança típica mais conhecida da ilha. É acompanhada do brinquinho * - o instrumento regional tradicional, feito com castanholas, fitilhos e bonecos de paus, vestidos com o traje regional, que quando chocalhados contra a cana que os sustem, emite som.
Lorenzo Lotto (1480 - 1556) foi um pintor, desenhista e ilustrador italiano da Escola de Veneza. (…) constitui um estágio de transição entre os primeiros pintores de Florença e os maneiristas romanos do século XVI.
Nós somos os Santos dos Últimos Dias! Somos aqueles que, aceitando Cristo como seu Salvador, estudamos, lemos e compreendemos os Evangelhos, cremos na sua palavra, aceitamos Joseph Smith como o Restaurador da Igreja, usamos o Livre Arbítrio com inteligência e, acima de tudo, somos baptizados na água e recebemos o Espírito Santo.
Não somos, contudo, sujeitos passivos que tudo aceitamos sem curar de saber se o que nos dão é realmente verdade.
O Santo dos Últimos Dias sabe (e aceita!) o que o Pai disse: “Arrependei-vos, arrependei-vos e sede baptizados em nome de meu Filho Amado.
Sabe também que o Pai, não amando o pecado, ama contudo os pecadores, dando-lhes a oportunidade de se arrependerem.
Em 3 Nefi, 9:22 sabemos também que o Pai disse: “Todos os que se arrependerem e vierem a Mim… Eu os aliviarem”.
Os Santos dos Últimos Dias são solidários, são carinhosos, pois sabem que a “caridade qualifica os homens para a Obra do Senhor” (D&C 4:5-6)
Sabem, também, que “ninguém pode participar desta Obra, a menos que seja humilde e cheio de amor, tendo fé, esperança e caridade, sendo temperante em todas as coisas, em tudo o que lhe for confiado” (D&C 12-8).
Em Alma 7:24 está escrito: “ E procurai ter fé, esperança e caridade; e então fareis sempre obras em abundância”.
Jesus disse um dia: “Eu sou o Alfa e o Ómega; o Princípio e o Fim. A quem quer
Que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da Água da Vida”.
E quem não teve sede algum dia? Quem não quis beber da água pura que Jesus ofereceu?
É sabido, Irmãos, que muitos serão chamados mas poucos serão os escolhidos.
O homem é um animal cheio de dúvidas… Procura, lê, estuda e as dúvidas persistem. Que fazer então? Aproveitar o conselho “e se alguém de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá deliberadamente, e o não lança em rosto e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5).
Afinal é tao fácil deixar de ter dúvidas.
Que ninguém fale só por falar!
Quando alguém, seja quem for, abrir a boca, faça-o com confiança!
Em Tiago 1:22 está escrito: “e sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.”.
Quem ouvir ouça não só com os ouvidos mas também com o coração “porque se alguém é ouvinte de palavras e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural” (Tiago 1:23).
Deus está acima de tudo! Das nossas existências, das nossas dúvidas.
Não nos comportemos como Satanás que, antes de ser expulso do reino de Deus, disse: “Eu subirei ao Céu, acima das estrelas de Deus… e serei semelhante ao Altíssimo” (Isaías 14: 13-14).
O Senhor já dissera antes. “Portanto, por ter Satanás se rebelado contra Mim, procurando destruir o Livre Arbítrio do homem, o qual Eu lhe dera; e também por querer que Eu lhe desse o meu próprio poder, fiz com que ele fosse expulso pelo poder do meu Unigénito (Pérola de Grande Valor – Moisés 4:3).
O Senhor Jesus disse um dia: “Bem-aventurados os mansos porque eles possuirão a Terra; bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus”.
Estas palavras vão directas aos corações daqueles que não conhecem a inveja e só conhecem o amor… Palavras dirigidas àqueles que sabem suportar a tentação.
Ter fé é ser possuidor duma arma não mortífera mas vivificante… É saber que “o caminho de Deus é perfeito; que a palavra do Senhor é provada; é um escudo para todos os que nela confiam” (Salmos 18:30).
Que somos nós sem fé? Nada! Somos um zero… Uma coisa nenhuma.
Eter, em 12:12, disse: “Pois se não houver fé entre os filhos dos homens, Deus não pode fazer milagres…
Em Eter 12:04, podemos ler: “Portanto todos os que crerem em Deus podem, com segurança, esperar por um mundo melhor, sim, até mesmo um lugar à mão direita de Deus, esperança essa que vem pela fé e é uma âncora para a alma dos homens…”
“Lembra-te de que sem fé nada podes fazer; portanto pede com fé. Não trates estas coisas levianamente; não peças o que não deves” (D&C 8:10).
Em Regras da Fé, 4, lemos: “Fé no Senhor Jesus Cristo é o primeiro princípio do Evangelho”.
Devemos também saber perdoar. Saber perdoar é um acto divino, só ao alcance daqueles que têm um coração puro e limpo.
Em Mosias 26:34 temos a confirmação: “ E também vos perdoareis uns aos outros vossas ofensas, pois em verdade vos digo que aquele que não perdoa as ofensas do próximo, quando este se confessa arrependido, trará sobre si condenação.”
Quando oramos devemos fazê-lo com espírito contrito. “Orai uns pelos outros… A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tiago 5:16).
Porque apareceram o Pai e o Filho a Joseph Smith? Apareceram, segundo o próprio confessou, “em resposta às suas orações” (J.S.-H).
“O Senhor escutará a oração dos justos” (Provérbios 15:29).
Alegremo-nos, Irmãos! Alegremo-nos pelo conhecimento que temos de que o Senhor disse: “Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos e Eu vos aliviarei” (Mateus 11:28).
Alegremo-nos também por sabermos que Ele disse: “Eu sou a Luz do Mundo; quem me segue não andará nas trevas…” (João 8:12).
O Senhor já dissera antes: “Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre o gado, e sobre toda a Terra” (Genesis, 1:26).
Conhecedores do Bem e do Mal (por seus pais terem comido da árvore proibida) Caim e Abel protagonizaram o primeiro homicídio; um episódio triste mas a dar razão a Isaías 55:7 “Deixe o ímpio o seu caminho e o homem maligno os seus pensamentos; e se converta ao Senhor que se compadecerá dele…”
Enchemos os corações de alegria quando lemos em Salmos 104:24: “Quão numerosas são as tuas obras, Senhor! Todas elas fizeste com sabedoria”.
Aceitemos todas estas palavras e perseveremos
“ Sim, aquele que verdadeiramente se humilhar e arrepender-se de seus pecados e preservar até ao fim, esse será abençoado” (Alma 32:15).
Esperemos confiantes a Segunda Vinda de Jesus Cristo.
Em Mateus 24:3 pergunta-se. “Que sinal haverá da Tua vinda e do fim do Mundo?
Esta pergunta teve uma resposta: “Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora em que o filho do homem há-de vir” (Mateus 25:13).
E em João 14:18 uma certeza: “não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”.
Creiamos em tudo que está escrito! As escrituras são os nossos guias, são as chaves do nosso conhecimento.
Em Marcos 16:16 é-nos feito o convite: “Quem crer e for baptizado será salvo, mas quem não crer será condenado”.
Por seu turno, em 3 Nefi 12:2, pode confirmar-se: “Bem-aventurados são os que creram e foram baptizados, pois receberão a remissão dos seus pecados”.
Não façamos como Pedro, que negou o Mestre por amor. Mas, mesmo assim, avisados como estamos, por tanta e tão valiosa bibliografia, não neguemos Jesus!
Pelo contrário!...
Haja o que houver, aconteça o que acontecer, evoquemos o Seu nome com os nossos corações a transbordar de alegria, de amor, de emoção!
Sejamos dignos da Sua Expiação!
Joseph Smith, em Regras da Fé, 3, diz-nos que, por meio da Expiação de Cristo, toda a humanidade pode ser salva por obediência às leis e ordenanças do Evangelho.
E ficamos a saber, em Mosias 4:6, que “a Expiação foi preparada desde a fundação do Mundo a fim de que, por ela, a Salvação possa vir para todo aquele que puser a sua confiança no Senhor e guardar diligentemente Seus Mandamentos e preservar na fé até ao fim da vida”.
E para culminar estas afirmações, lemos, em João 1:7 “O Sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado.
Assombrosa afirmação! Assombrosa realidade! O Sangue de Jesus Cristo nos salva!
Nós, os Santos, temos à nossa disposição o Livre Arbítrio. Mas…
O que é o Livre Arbítrio? Livre Arbítrio é uma dádiva que Deus nos concede para nos tornarmos livres! Livres nos nossos actos e nas nossas vontades.
O facto é que, segundo a nossa vontade, nós podemos fazer uma escolha.
Ou escolhemos a liberdade e a vida eterna ou o cativeiro e a morte.
Somos livres e temos o privilégio de poder optar, de agir segundo nosso desejo.
Mas atenção! Quando nos decidimos pelo baptismo fizemos a escolha de nos encontrarmos eternamente com o Pai.
Aqui, meus Irmão, o Livre Arbítrio não nos serve para nada, uma vez que, ao optarmos por Cristo, não nos é lícito fazer qualquer outra escolha.
Satanás, que se rebelara, como sabemos, procura por todos os meios tentar-nos a não usar o Livre Arbítrio. Em vão! Estamos baptizados… Optámos pela vida eterna, como filhos de Deus e, como filhos obedientes e gratos, não temos necessidade de prestar atenção àquele que procura que sejamos desobedientes.
Como filhos de Deus, amamos o Pai com toda a firmeza, com toda a confiança, com a ternura dos nossos corações agradecidos.